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Leitura

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


Desde criança sempre fui uma leitora compulsiva, daquelas que pegava um livro e não largava enquanto não acabasse...
Me lembro de quando tive caxumba, minha mãe me deu um livro e eu devorei, nem me lembro da caxumba, só me lembro de ter lido e amado a experiência.
Li muito na minha vida, lia de tudo, vou citar alguns que me marcaram na infância:
O Menino do dedo verde, Meu pé de laranja lima, Fernão Capelo Gaivota, Pollyanna, Pollyanna Moça, O Diário de Anny Frank, O Pequeno Príncipe, A Chave do Tamanho, todos da M. Delly...
Tantos outros que nem sei, li demais, teve uma época que eram pelo menos 2 livros por semana, e eu não escolhia os mais fininhos eram livros de mais ou menos 500 páginas...
Na faculdade li O Capital, O Sangue dos Outros (5 vezes) me marcou demais, e muita coisa relacionada ao curso, aí não era por diversão, era pra estudar, mas ficava mais fácil já que estava acostumada...
Depois de adulta ainda li muitas coisas Eram os Deuses Astronautas, O Livro dos Espíritos, romances espíritas...
Quando me tornei espírita li os outros 4 livros da decodificação e muitos do Chico Xavier, o que eu mais amei de todos os livros que já li foi Paulo e Estevão, um livro maravilhoso, emocionante, que te transporta a outra realidade e te traz sentimentos muitas vezes ignorados por nós nessa vida, não leio mais romances espíritas só gosto de ler livros do Chico.
Acho que a qualidade do que se lê durante a vida influencia muito do que somos...
Livros são experiências que outros imaginaram e que cada um tem o direito de ler e interpretar da sua forma, o mesmo livro pode ter várias interpretações de acordo com a bagagem de quem o lê.
Recomendo o incentivo à leitura por pura diversão, o que é cada vez mais raro num mundo tão rápido e onde as crianças encontram tudo pronto em filmes que limitam suas imaginações...

Livros agora...


Carla Gontijo

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