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Escolas...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Os primeiros dez anos da minha vida estudantil passei em um colégio de freiras, na minha cidade querida - Patos de Minas, tanto que com 12 anos de idade queria ir para o convento, ainda bem que desisti em tempo, já pensou, eu freira??
No Colégio das Irmãs tive uma educação religiosa que preparou meu caráter de uma forma bastante íntegra, tinha algumas amigas a Myriam, a Paula, a Gislene, a Stela e Gabriela(gêmeas), a Gisley, o Joannis, o Maurício e outros tantos que não encontro mais há muito tempo, a gente fazia algumas aventuras, como explorar cantos proibidos para alunos e brincar com os jabutis que ficavam no segundo andar...
Quando fui fazer o primeiro ano do segundo grau, fui para a Escola Estadual, eu e a Paula.
Não foi ruim, mas também não foi maravilhoso, foi válido como experiência, mas no segundo ano, a Paula voltou para o nosso antigo colégio.
E eu fui para o Colégio Marista, onde tive alguns colegas, mas que não me lembro muito bem de todos, lembro do Marcelo(filhote), o Arlindo, a Maria Almira, e tem mais mas não consigo lembra os nomes...Meu primeiro namorado era dessa minha turma.
Quando fiz meu primeiro vestibular, eu tinha 17 anos, e fiz para Arquitetura em Uberlândia, mas eu queria ir para BH, então na segunda etapa do vestibular eu não fiz nenhuma questão de matemática, pra não correr o risco de passar e ter que ir para Uberlândia(nada contra, só não queria morar lá).
Então fui morar em BH e fazer cursinho no Pitágoras, cursinho na área de exatas (extensivo), só que a gente tinha um professor tão gente boa, de Biologia(biológicas) que eu seguia ele em todas as aulas, ele se chama Ênio, nem sei por onde anda, se ainda existe ou se ainda dá aulas...
Sei que no meio do ano me inscrevi para o Vestibular da Puc de Administração(humanas) e passei em 12 lugar foi muito legal, o trote na minha casa, a alegria, o alívio que se sente, acho que é melhor do que quando a gente forma...
Na calourada todos os veteranos vieram com um barulho ensurdecedor pelos corredores, eu não tinha a menor idéia do que estava acontecendo, eles entraram na sala, pintaram as meninas com batom, queriam dinheiro, e eu sempre duranga, só com o dinheiro do ônibus, fiquei apavorada.
No meio daquela gente toda tinha um tal de alguma coisa inho que disse que eu era "peixe" dele, achei que ele tava me chamando de outra coisa, mas depois descobri que peixe era protegida, então era pro pessoal maneirar no trote comigo.
Durante as brincadeiras apareceu outro cara também querendo me pescar, chamado Alexandre, que uma amiga da faculdade até já tinha me mostrado falando que ele era um gato, e eu disse não faz meu tipo.
Pra quê?
Depois do trote estamos juntos há 22 anos... kkkkkkkkkkkk
Boca fala...

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